EVENTOS

numeração questões 1010, 1011 e 1012 de o livro dos espíritos

09/06/2013 13:50

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS

27/01/2013 16:57

    DESENCARNAÇÕES COLETIVAS - Francisco C. Xavier pede licença - Cap 19
Emmanuel
Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).
RESPOSTA:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontros marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
***
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
***
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier Autores diversos

Férias

21/12/2012 09:50

Esta nossa faina é destituída de férias,

de repouso e de compensações imediatas.

A dor, que nos espia, aguarda socorro imediato,

apoio instantâneo e misericórdia à primeira vista.

Tudo quanto significa adiamento e postergação faz parte

do calendário terrestre e não das nossas atividades espirituais.

Não se entristeçam os trabalhadores afanosos da ca­ridade.

Pelo contrário, exultem conosco pela oportunidade de bem aplicar

o tempo e de ganhar as horas na ação do socorro.

Passamos pelos dias, meses e anos sem os determos,

mas as ações que praticamos, essas assinalarão a nossa ca­minhada.

Cleofas, João - Psicografia de Divaldo Pereira Franco - Triunfo da Imortalidade lição 125

EVENTOS

20/11/2012 11:16

Alguns Encontros de 2012, a oportunidade de estar na Tarefa!

“Espiritismo revivendo o Cristianismo – eis a nossa responsabilidade.”

“Não basta a fé para vencer. É preciso que a fidelidade aos compromissos assumidos se nos instale por chama inextinguível na própria alma.”- Emmanuel   (Religião dos Espíritos)

        “Trabalha melhor aquele que ama o serviço.” Marco Prisco / Legado Kardequiano, cap.23

Mini Curso Dirigente de Grupo Mediúnico

24/09/2012 11:44

O público presente (132) oriundos de 8 cidades, representando várias S.E. - proporcionou a todos uma tarde de confraternização e integração, dando nos um panorama do ideal de unificação!.

ESTEJAMOS ATENTOS!

25/06/2012 09:04

 

ESTEJAMOS ATENTOS!

 

Publicado na Revista Espírita de dezembro de 1863

(Reunião particular. 25 de fevereiro de 1863) - (Médium, Sr. d’Ambel) 
 
Há no momento uma recrudescência de obsessão, resultado da luta que inevitavelmente devem sustentar as ideias novas contra seus adversários encarnados e desencarnados. Habilmente explorada pelos inimigos do Espiritismo, a obsessão é uma das provas mais perigosas que ele terá de sofrer, antes de se fixar de maneira estável no espírito das populações, por isto deve ser combatida por todos os meios possíveis, e sobretudo pela prudência e pela energia de vossos guias espirituais e terrestres.
 
De todos os lados surgem médiuns com supostas missões, chamados, ao que dizem, a tomar em mãos a bandeira do Espiritismo e plantá-la sobre as ruínas do velho mundo, como se nós viéssemos destruir, nós que viemos apenas para construir.
 
Não há individualidade, por medíocre que seja, que não tenha encontrado, como Macbeth, um Espírito para lhe dizer: “Tu também serás rei”, e que não se julgue designada a um apostolado muito especial.
 
Há poucas reuniões íntimas, e mesmo grupos familiares, que não tenham contado entre os seus médiuns ou seus simples crentes, uma alma bastante enfatuada para se julgar indispensável ao sucesso da grande causa; muito presunçosa para contentar-se com o modesto papel do obreiro que traz a sua pedra para o edifício. Ah! meus amigos! Quanto empenho por pouco resultado!
 
Quase todos os novos médiuns, em seu início, são submetidos a essa perigosa tentação. Alguns resistem a isso, mas muitos sucumbem, ao menos por algum tempo, até que sucessivos revezes venham desiludi-lo.
 
Por que permite Deus uma prova tão difícil, senão para provar que o bem e o progresso jamais se estabelecem em vosso íntimo sem trabalho e sem combate; senão para tornar o triunfo da verdade mais brilhante pelas dificuldades da luta? O que querem certos Espíritos da erraticidade, fomentando entre as mediocridades da encarnação essa exaltação do amor-próprio e do orgulho, senão entravar o progresso? Sem o querer, eles são os instrumentos da provação que porá em evidência os bons e os maus servos de Deus. A este, tal Espírito promete o segredo da transmutação dos metais, como a um médium de R...; àquele, como ao Sr..., um Espírito revela supostos acontecimentos que vão realizar-se, fixa as épocas, precisa as datas, nomeia os atores que devem concorrer ao drama anunciado; a tal outro, um Espírito mistificador ensina a incubação dos diamantes; a outros ainda indicam tesouros ocultos, prometem fortuna fácil, descobertas maravilhosas, a glória, as honrarias, etc. Numa palavra, todas as ambições e todas as cobiças dos homens são habilmente exploradas por Espíritos perversos. Eis por que de todos os lados vedes esses pobres obsedados preparando-se para subir ao Capitólio, com uma gravidade e uma arrogância que entristecem o observador imparcial.
 
Qual o resultado de todas essas promessas falaciosas? As decepções, os dissabores, o ridículo, por vezes a ruína, justa punição do orgulho presunçoso que se julga chamado a fazer melhor que todo mundo, desdenha os conselhos e desconhece os verdadeiros princípios do Espiritismo.
 
Tanto é a modéstia o apanágio dos médiuns escolhidos pelos bons Espíritos, quanto o orgulho, o amor-próprio e, digamo-lo, a mediocridade são os caracteres distintivos dos médiuns inspirados pelos Espíritos inferiores. Tanto os primeiros desprezam as comunicações que recebem, quando estas se afastam da verdade, quanto os últimos mantêm contra todos a superioridade do que lhes é ditado, mesmo que seja um absurdo.
 
Daí resulta que, conforme as palavras pronunciadas na Sociedade de Paris, por seu presidente espiritual, São Luís, uma verdadeira Torre de Babel está em vias de edificar-se entre vós. Aliás, fora preciso ser cego ou iludido para não reconhecer que à cruzada dirigida contra o Espiritismo pelos adversários natos de toda doutrina progressista e libertadora, se junta uma cruzada espiritual, dirigida por todos os Espíritos pseudossábios, falsos grandes homens, falsos religiosos e falsos irmãos da erraticidade, fazendo causa comum com os inimigos terrestres, em meio a essa multidão de médiuns por eles fanatizados, aos quais ditam tantas elucubrações mentirosas.
 
Mas vede o que resta de todos esses andaimes erigidos pela ambição, pelo amor-próprio e pela inveja. Quantos não vistes desabar e quantos ainda vereis desabar! Eu vos digo que todo edifício que não se assenta sobre a verdade, a única base sólida, cairá, porque só a verdade pode desafiar o tempo e triunfar de todas as utopias.
 
Espíritas sinceros, não vos amedronteis com o caos momentâneo. Não está longe o momento em que a verdade, desvencilhada dos véus com os quais querem cobri-la, sairá mais radiosa do que nunca, e em que a sua claridade, inundando o mundo, fará voltarem para a sombra seus obscuros detratores, por um instante postos em evidência para a sua própria confusão.
 
Assim, pois, meus amigos, tendes que vos defender, não só contra os ataques e calúnias de vossos adversários vivos, mas também contra as manobras ainda mais perigosas dos adversários da erraticidade. Fortalecei-vos, pois, em estudos sadios, e sobretudo pela prática do amor e da caridade, e retemperai-vos na prece. Deus sempre ilumina os que se consagram à propagação da verdade, quando agem de boa-fé e desprovidos de toda ambição pessoal.
 
Além disso, espíritas, que vos importam os médiuns que, afinal de contas, não passam de instrumentos! O que deveis considerar é o valor e o alcance dos ensinamentos que vos são dados; é a pureza da moral que vos é ensinada; é a clareza e a precisão das verdades que vos são reveladas; é, enfim, ver se as instruções que vos dão correspondem às legítimas aspirações das almas de escol, e se estão em conformidade com as leis gerais e imutáveis da lógica e da harmonia universal.
 
Os Espíritos imperfeitos, que representam um papel de apóstolo junto a seus obsedados, bem sabeis, não têm o menor escrúpulo em enfeitar-se com os mais venerados nomes; assim, seria um disparate se eu, que sou um dos últimos e mais obscuros discípulos do Espírito de Verdade, me lamentasse do abuso que alguns fizeram de meu modesto nome; assim, repetirei incessantemente o que dizia a meu médium, há dois anos: “Jamais julgueis uma comunicação mediúnica pelo nome que a assina, mas apenas por seu conteúdo intrínseco.”
 
É urgente que vos ponhais em guarda contra todas as publicações de origem suspeita que aparecem ou que vão aparecer, contra todas aquelas que não teriam uma atitude franca e clara, e tenhais como certo que muitas são elaboradas nos campos inimigos do mundo visível ou do mundo invisível, com o objetivo de lançar entre vós o facho da discórdia.
 
Cabe a vós não vos deixardes apanhar, pois tendes todos os elementos necessários para apreciá-las. Mas, tende igualmente como certo que todo Espírito que a si mesmo se anuncia como um ser superior, e sobretudo como de uma infalibilidade a toda prova, é, ao contrário, o oposto do que se anuncia tão pomposamente.
 
Desde que o piedoso Espírito de François-Nicolas Madeleine teve a bondade de me aliviar de uma parte de meu fardo espiritual, pude considerar o conjunto da obra espírita e fazer a estatística moral dos obreiros que trabalham na vinha do Senhor. Ah! Se tantos Espíritos imperfeitos se imiscuem na obra que perseguimos, tenho o pesar maior de constatar que entre os nossos melhores auxiliares da Terra, muitos vergaram ao peso de sua tarefa e pouco a pouco tomaram a trilha de suas antigas fraquezas, de tal sorte que as grandes almas etéreas que os aconselhavam foram, desde então, substituídas por Espíritos menos puros e menos perfeitos.
 
Ah! Eu sei que a virtude é difícil, mas nem queremos nem pedimos o impossível. Basta-nos a boa vontade, quando acompanhada do desejo de fazer o melhor.
 
Meus amigos, em tudo o relaxamento é pernicioso, porque muito será pedido aos que, depois de se terem elevado por uma renúncia generosa à sua própria individualidade, caírem no culto da matéria, e ainda se deixarem invadir pelo egoísmo e pelo amor a si mesmos. Não obstante, oramos por eles e a ninguém condenamos, porque sempre devemos ter presente na memória este ensino magnífico do Cristo: “O que estiver sem pecado atire a primeira pedra.”
 
Hoje vossas falanges engrossam a olhos vistos e vossos partidários se contam aos milhões. Ora, em razão do número de adeptos, deslizam sob falsas máscaras os falsos irmãos dos quais ultimamente vos falou vosso presidente temporal. Não que eu venha recomendar-vos que não sejam abertas vossas fileiras senão às ovelhas sem mancha e as novilhas brancas; não, porque, mais que todos os outros, os pecadores têm direito de encontrar entre vós um refúgio contra suas próprias imperfeições. Mas aqueles dos quais vos aconselho que desconfieis são esses hipócritas perigosos, aos quais, à primeira vista, se é tentado e conceder toda a confiança. Com o auxílio de uma atitude rígida, sob o olho observador das massas, eles conservam esse ar sério e digno que leva a dizerem deles: “Que criaturas respeitáveis!” ao passo que, sob essa respeitabilidade aparente, por vezes se dissimulam a perfídia e a imoralidade.
 
Eles são acessíveis, obsequiosos, cheios de amenidades; eles insinuam-se nos interiores; eles entram voluntariamente na vida privada; eles escutam atrás das portas e se fazem surdos para escutar melhor; eles pressentem as inimizades, atiçam-nas e as alimentam; eles vão aos campos opostos, indagando, interrogando sobre cada um. O que faz este? De que vive aquele? Quem é fulano? Conheceis sua família? Depois os vereis ir surdamente desfilar na sombra as pequenas maledicências que conseguiram recolher, tendo o cuidado de envenená-las com untuosas calúnias. “São rumores em que a gente não acredita”, dizem eles, mas acrescentam: “Onde há fumaça há fogo, etc., etc.”
 
A esses tartufos da encarnação reuni os tartufos da erraticidade e vereis, meus caros amigos, quanto tenho razão de vos aconselhar a agir, de agora em diante, com extrema reserva e de vos guardardes de toda imprudência e de todo entusiasmo irrefletido.
 
Eu vo-lo disse, estais num momento de crise, dificultado pela malevolência, mas do qual saireis mais fortes, com firmeza e perseverança.
 
O número dos médiuns é hoje incalculável e é desagradável ver que alguns se julgam os únicos chamados a distribuir a verdade ao mundo e se extasiam ante banalidades que consideram monumentos, pobres iludidos que se abaixam ao passar sob os arcos de triunfo, como se a verdade tivesse esperado a sua vinda para ser anunciada. Nem o forte, nem o fraco, nem o instruído, nem o ignorante tiveram esse privilégio exclusivo, porquanto foi por intermédio de mil vozes desconhecidas que a verdade se espalhou, e é justamente por essa unanimidade que ela soube ser reconhecida.
 
Contai essas vozes; contai os que as escutam; contai sobretudo aqueles cujos corações elas tocam, se quiserdes saber de que lado está a verdade.
 
Ah! Se todos os médiuns tivessem fé! Eu seria o primeiro a inclinar-me diante deles. Mas eles não têm, na maior parte do tempo, senão fé em si mesmos, tão grande é o orgulho na Terra! Não, sua fé não é aquela que transporta montanhas e que faz andar sobre as águas! É o caso de repetir aqui a máxima evangélica que me serviu de tema quando me fiz ouvir pela primeira vez entre vós: Muitos serão os chamados e poucos os escolhidos.
 
Em suma, publicações à direita, publicações à esquerda, publicações por toda parte, pró ou contra, em todos os sentidos e sob todas as formas; críticas exageradas da parte de pessoas que dele nada sabem; sermões fogosos de pessoas que o temem; em suma, digo eu, o Espiritismo está na ordem do dia. Ele revolve todos os cérebros e agita todas as consciências, privilégio exclusivo das grandes coisas. Todos pressentem que ele leva em si o princípio de uma renovação, que uns apoiam com os seus votos e outros temem.
 
Mas, de tudo isto, o que restará? Desta Torre de Babel o que jorrará? Uma coisa imensa: a vulgarização da ideia espírita, e como doutrina, o que será verdadeiramente doutrinário!
 
Esse conflito é inevitável, porque o homem é manchado de muito orgulho e egoísmo para aceitar sem oposição uma verdade nova qualquer. Digo mesmo que esse conflito é necessário, porque é o atrito que desfaz as ideias falsas e faz ressaltar a força das que resistem.
 
Em meio a essa avalanche de mediocridades, de impossibilidades e de utopias irrealizáveis, a verdade esplêndida espalhar-se-á na sua grandeza e na sua majestade.
 
ERASTO



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AÇÕES PIONEIRAS DOS MOVIMENTOS CRISTÃO E ESPÍRITA

25/06/2012 09:03

AÇÕES PIONEIRAS DOS MOVIMENTOS CRISTÃO E ESPÍRITA

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho - Ano 130 • Nº 20196 • Março 2012

As efemérides das publicações de Paulo e Estêvão (70 anos em julho) e de Viagem Espírita em 1862 (150 anos em  dezembro) merecem estudos e reflexões com vistas à transposição às situações de vida e à aplicação para a realidade atual.
Os dois livros têm foco em viagens, com diferenças de abrangência espacial e de duração temporal: em Paulo e Estêvão, o autor espiritual rememora a epopeia da trajetória de Paulo, o notável divulgador que com suas muitas viagens concretizou a disseminação do Cristianismo; em Viagem Espírita em 1862, Allan Kardec relata suas experiências de contatos diretos com os primeiros centros, caracterizando a primeira ação concreta de Movimento Espírita.Respeitadas as diferenças, ambos visitaram, apoiaram, orientaram e estimularam a formação de agremiações pioneiras.

Analisemos as duas obras que focalizam assuntos muito pertinentes aos trabalhadores espíritas de nossos tempos. Para conciliar a indulgência com a necessidade de reprimir o mal, assevera Gamaliel: 
– Toda a autoridade é de Deus. Nós somos simples instrumentos, meu filho.Ninguém se diminuirá por ser bom e tolerante. Quanto à providência mais digna, cabível no caso, é conceder liberdade a todos eles.1

Anota Kardec:

Em caso de dissidência, aquele que crer estar com a razão deverá prová-lo, sendo mais caridoso e mais benevolente. O erro estará, evidentemente, com aquele que denegrir o outro e atirar-lhe a pedra.2
Emmanuel considera que “A instituição de Antioquia era, então, muito mais sedutora que a própria igreja de Jerusalém. Vivia-se ali num ambiente de simplicidade pura, sem qualquer preocupação com as disposições rigoristas do judaísmo [...]”.3

O Codificador relata sua experiência:
[...] recolhemos exemplos admiráveis de zelo, abnegação e devotamento, numerosas demonstrações de caridade verdadeiramente evangélica que, com justa razão, poderíamos chamar: Belos traços do Espiritismo.As reuniões compostas exclusivamente de verdadeiros e sinceros espíritas, daqueles nos quais fala o coração, também apresentam um aspecto muito especial; todas as fisionomias refletem a franqueza e cordialidade; nós nos sentimos à vontade nesses ambientes simpáticos, verdadeiros templos da fraternidade [...].4

Sobre o episódio da pitonisa de Filipes, considerada um oráculo infalível e que mercantilizava seus dons: “Paulo, que nunca se conformou com a mercancia dos bens celestes, percebeu o mecanismo oculto dos acontecimentos e, senhor de todos os particulares do assunto, esperou que o visitante do invisível novamente aparecesse” e o admoestou: 

[...] por amor ao Evangelho; em nome de Jesus Cristo ordeno que te retires para sempre! Proíbo-te, em nome do Senhor, estabeleceres confusão entre as criaturas, incentivando interesses mesquinhos do mundo em detrimento dos sagrados interesses de Deus! Imediatamente a pobre rapariga recobrou energias e libertou-se da atuação malfazeja.5

Oportunos os comentários de Ismael Gomes Braga por ocasião do lançamento de Paulo e Estêvão:
 [...] Paulo de Tarso trabalhava como tecelão e Ananias como oleiro. [...] Os pregadores, os trabalhadores,os servidores da doutrina devem dar o exemplo de exercer uma profissão e nada receber pelos serviços que prestem à doutrina, ou por intermédio da doutrina aos seus irmãos em humanidade.
Livre-nos Deus do profissionalismo em Espiritismo! [...]6

Prosseguindo sobre a pitonisa, indagou Silas: “– Todavia, será o incidente uma lição para não entretermos relações com o plano invisível?”.7 Ao que Paulo
respondeu:

– Como pudeste chegar a semelhante conclusão? [...] O Cristianismo sem o profetismo seria um corpo sem alma. Se fecharmos a porta de comunicação com a esfera do Mestre, como receber seus ensinos? [...] Ninguém poderá fechar as portas que nos comunicam com o Céu. O Cristo está vivo e nunca morrerá. [...]7

E ainda citou as aparições do Cristo depois do Calvário, no Pentecostes, até mesmo quando o chamou às Portas de Damasco, e na libertação de Pedro, no cárcere.7

A prática da mediunidade merece outras observações de Emmanuel:
[...] A união de pensamentos em torno de um só objetivo dava ensejo a formosas manifestações de espiritualidade. Em noites determinadas, havia fenômenos de “vozes diretas”. A instituição de Antioquia foi um dos raros centros apostólicos onde semelhantes manifestações chegaram a atingir culminância indefinível.A fraternidade reinante justificava essa concessão do Céu. Nos dias de repouso, a pequena comunidade organizava estudos evangélicos no campo. A interpretação dos ensinos de Jesus era levada a efeito em algum recanto ameno e solitário da Natureza [...].8

Sobre a homogeneidade nas instituições Kardec observa:
[...] Naquelas, ao contrário, em que há divergência de sentimentos, onde as intenções não são inteiramente puras, em que se nota o sorriso sardônico e desdenhoso em certos lábios, onde se sente o sopro da malquerença e do orgulho, em que se teme a cada instante pisar o pé da vaidade ferida, há sempre mal-estar, constrangimento e desconfiança. [...]9

As linhas de atuação dos primeiros cristãos são destacadas: “[...] nossos serviços junto dos desfavorecidos da sorte, para que os seguidores do Evangelho, no futuro, não se arreceiem das situações mais difíceis e escabrosas, conscientes de que os mensageiros do Mestre os assistirão, sempre que se tornem instrumentos legítimos da fraternidade e do amor, ao longo dos caminhos que se desdobram à evolução da Humanidade”,10 concluindo Emmanuel: “A igreja tornou-se venerável por suas obrasde caridade [...]”.11

De forma coerente orienta Kardec: “[...] Pela prática da verdadeira caridade reconhecereis sempre um irmão, ainda que não seja espírita, e deveis estender-lhe a mão, porquanto, se ele não partilha de vossas crenças, nem por isso deixará de ser para vós menos benevolente e tolerante”,12 e complementa: “Fundai, então, uma sociedade sobre as bases da fraternidade, com ideias semelhantes! [...]”.13 A valorização das pessoas e dos colaboradores é ponderada por Emmanuel:

A existência humana é bem uma ascensão das trevas para a luz. A juventude, a presunção de autoridade, a centralização de nossa esfera pessoal, acarretam muitas ilusões, laivando de sombras as coisas mais santas. [...]14

O assunto é claro para o Codificador:
[...] nenhum entrave se oponha à propagação dessas ideias entre os seus subordinados.15
[...] Os que vissem os outros com olhos ciumentos provariam, só por isso, que estão sob má influência, desde que o Espírito do bem não pode produzir
o mal. Como bem o sabeis, reconhece-se a árvore pelos seus frutos. Ora, o fruto do orgulho, da inveja e do ciúme é um fruto envenenado que mata quem dele se nutre.16

E ainda destaca sobre o Espiritismo:
[...] sua influência é uma garantia de segurança para as relações sociais, por ser o mais poderoso freio às más paixões, às efervescências desordenadas, mostrando o laço de amor e de fraternidade que deve unir o grande ao pequeno e o pequeno ao grande. Fazei, pois, por vosso exemplo que logo se possa dizer: Praza a Deus que todos os homens sejam espíritas de coração!17

Significativa é a visão sobre a abrangência da difusão e a origem dos trabalhadores:
– Suponho que o Cristianismo não atingirá seus fins, se esperarmos tão só dos israelitas anquilosados no orgulho da Lei. Jesus afirmou que seus discípulos viriam do Oriente e do Ocidente.18

E Kardec vaticina:
[...] o Espiritismo será o traço de união que aproximará os homens divididos pelas crenças e pelos preconceitos mundanos; ele derrubará as mais fortes barreiras que separam os povos: o antagonismo nacional. À sombra dessa bandeira, que será o seu ponto de concentração, os homens se habituarão a ver irmãos naqueles que só viam como inimigos. [...]19

Interessante que, em outra obra, comenta o Codificador:
[...] A luz nova não constitui privilégio de nenhuma nação; para ela não existem barreiras, tem o seu foco em toda a parte e todos os homens são irmãos. [...]20
A coerência entre as duas obras históricas na visão sobre os trabalhadores pode ser culminada com a evocação do Mestre: “Eu, porém, no meio de vós, sou como aquele que serve”.21



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DIALOGADOR EM POWER POINT

28/09/2011 08:41

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MEDIUNIDADE: PROJETO REENCARNATÓRIO VISANDO TRANSIÇÃO PLANETÁRIA!

 

 (Artigo ínsito na Revista Reencarnação nr 441 - junho 2011)

A mediunidade é uma grande alento sob qualquer angulo em que for apreciada, porque nos proporciona, além do resgate de faltas do pretérito, a oportunidade impar de ao tempo em que nos reformulamos moralmente, colaborarmos em uníssono no processo de Regeneração da Humanidade.
Pela ocasião em que se comemora 150 anos de Publicação (15 de Janeiro de 1861), lemos com satisfação, nos periódicos, jornais, revistas, bem como: blogs, espaços da Internet e outros meios de comunicação; artigos na sua grande maioria, evocando o item 159 de "O Livro dos Médiuns"
Fazendo uma análise da frase de Kardec;
"Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva..." (1), chamamos a atenção dos leitores para as palavras "organização mais ou menos sensitiva" (1), refletindo, em paralelo, a citação de Manoel Philomeno de Miranda, no Livro Vivência Mediúnica: "Antes de reencarnarem, na fase preparatória que experimentaram no Mundo Espiritual, tiveram o perispírito e o corpo físico planejados pelos técnicos em reencarnação no sentido de lhes ajustarem as estruturas, para que, no momento próprio, eclodissem ou se ampliassem as percepções extra físicas, iniciando-se a tarefa de intercâmbio espiritual. Foram adestrados para o trabalho que ora desempenham, (...)".
Infere-se que os médiuns, - indivíduos mais vibráteis, com uma maior facilidade de desligamento, sensibilidade e capacidade de sintonizar com as vibrações mais sutis do mundo espiritual, tem todo um preparo, em razão da solicitude de Deus para conosco, sendo aquela constituição (organização mais ou menos sensitiva) de que Kardec se refere, o corpo físico e o Perispírito, elaborados em razão das tarefas que irão desempenhar no mundo físico. Desta forma é intrinsecamente necessário que estejam conscientes de que a faculdade lhes é conferida para crescerem moralmente e se colocarem a serviço dos espíritos, tornando-se interpretes, concorrendo para o grande trabalho da transição planetária. Tarefa honrosa em esclarecimento de Bezerra de Menezes;
(...) Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizados, as suas aflições contornadas, (...) (3)
Todo esse planejamento exigirá o concurso de muitos espíritos, os quais participarão, direta ou indiretamente, das relações do reencarnante. Embora planejadas, poderá haver alterações, a depender do livre arbítrio. A Reencarnação passa então a ter um objetivo. Cada ação corresponde a implicações, agravadas pelo fato de o indivíduo possuir conhecimentos em ampla escala.
Há também delineado, métodos educativos coletivos, os quais visam alcançar grupos de espíritos necessitados de um mesmo aprendizado. Allan Kardec há 143 anos, por ocasião da publicação de "a Gênese", já nos alertava, juntamente com mensagens atuais de acordo com a "universalidade do ensino dos espíritos" preconizada pelo mesmo, sobre os abalos sísmicos, a alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais, nas mensagens a seguir:
a. "Isto posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, esta submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante. Fisicamente, o globo terráqueo há experimentado transformações que a Ciência tem comprovado e que o tornaram sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados." (4)
b. (...) Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito, quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então, conforme as proporções que assuma, numa geração, pode modificar profundamente as idéias de um povo ou de uma raça. É o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que dizimam as populações. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, não atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, por conseguinte, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados. É de notar-se que em todas as épocas da História, às grandes crises sociais se seguiu uma era de progresso. (5)
c. (...) ameaçando a estabilidade da civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas... Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca. Jesus está no leme e os seus arquitetos divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais. Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever. (6)
A par do aumento crescente da população mundial, o U.S. Census Bureal (órgão responsável internacionalmente pela demografia mundial) (7) em pesquisa realizada no dia 19 de Maio de 2011 - nos traz o dado de que, encarnados seríamos: 6,919,475,812, ainda nos informando que ao dia aumenta a população (já considerada a diferença taxa de natalidade versus taxa mortalidade): 220.000 - por Hora: 9.160. Também fazendo parte deste processo solicito de Deus em relação ao planeta, Manoel Philomeno de Miranda nos esclarece, sem deixar porém de alertar sobre nossa responsabilidade, pois que esperam nossa contribuição tanto espiritual quanto moral;
"Esse aluvião de recomeçantes violentos na roupagem física, dando prosseguimento às condutas que horrorizam uns e atraem outros, não são frutos do acaso, mas de bem cuidadosa programação superior, a fim de facultar-lhes o ensejo que a todos a Misericórdia Divina concede em favor de cada qual. A sociedade espiritual encarregada de apressar o progresso da Terra utiliza-se de delicados e complexos equipamentos para a seleção dos espíritos que devem reencarnar-se, reunindo-os em grupos volumosos, todos portadores dos mesmos transtornos emocionais e necessidades de transformação moral. (...) "Esses irmãos da retaguarda evolutiva, que esperam nossa contribuição Espiritual e moral, através dos exemplos, dos ensinamentos e da compaixão que a caridade irradia na sua direção, à medida que vivenciam a forma orgânica, diminui-lhes a densidade das energias deploráveis que os envenenam. ". (8)
Que reecarnamos para contribuir a favor da nova era, com um programa bem delineado, previamente estabelecido, nos diz Bezerra de Menezes, não acontecem ao acaso; comprometendo-nos com a tarefa, firmando com Jesus o compromisso de servi-lo com abnegação, mesmo no sacrifício:
a. "Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. (...) (9)

b. "Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era. As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares. (3)

c. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus... Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. (...) Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento. (3)
d. "firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus, antes de mergulhardes na indumentária carnal, de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício." (9)
Necessário se faz aos médiuns, a par de todo esse cabedal de conhecimentos que o Espiritismo lhe proporciona, realizarem o esforço ingente, porém perseverante, no que tange a sua reforma íntima, ao tempo em que se conscientizam que não se encontram no corpo físico para satisfação de suas necessidades, " (...) Este dom de Deus não é concedido ao médium para seu deleite e, ainda menos, para satisfação de suas ambições, mas para o fim da sua melhora espiritual e para dar a conhecer aos homens a verdade." (10), porém de adrede programação, com o objetivo de colaborar no processo de transformação do planeta, posicionando-se:
* em suas atitudes - o exemplo vivo da regeneração;
* em suas palavras - o encaminhamento doce para a modificação daquele que o ouve;
* em sua tarefa - proporcionar o roteiro, caminho, farol, o norte de todos quantos, no corpo físico ou fora dele, poderão finalmente afirmar "já não sou eu que vivo, é o Cristo que vive em mim" (11);
* em seus pensamentos - a emissão consciente e sincera do bem, construindo a própria e coletiva atmosfera psíquica, para que a nível vibracional em uníssono mundo corporal e mundo espiritual, a uma só emissão. Declararmos: Jesus sê conosco! Teu reino já faz parte de nosso mundo!
"que demonstremos a grandeza do amor em Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem e se debatam, mas que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto. (09)
"Jesus está no leme" (6)
Bibliografia.
(1) Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns, Cap. XIV, item 159
(2) Projeto Manoel Philomeno de Miranda - Vivência Mediúnica, Cap. III
(3) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Bezerra de Menezes - A nova era (13.11.2010 -Los Angeles)
(4) Kardec, Allan - A Gênese - Cap. XVIII, A geração nova, item 2
(5) Kardec, Allan - A Gênese - Cap. XVIII, A geração nova, item 33
(6) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Bezerra de Menezes - Novas responsabilidades (09.05.2010 Varsóvia - Polônia)
(7) https://www.census.gov
(8) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda - Reencontro com a vida, Cap. 20
(9) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Bezerra de Menezes - Transição da Terra (18.04.2010-Brasília)
(10) Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns, Cap. XVII, item 220
(11) Paulo - (Gálatas 2,20)

 

NOVO PERÍODO - Assista ao vídeo (youtube) - 

Depois do texto assista ao vídeo

 

 

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco no encerramento das comemorações do centenário de nascimento de Chico Xavier realizadas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília - DF, na tarde de 18 de abril de 2010). Ínsita no reformador julho de 2010.

"Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.
Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras; mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exortam a existência do corpo ou fora dele. Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martírio nosso, seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis. Que sejamos nós aqueles Espíritos Espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.
Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas o Amor, e a nossa vida um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos Espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.

Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra, muita paz filhas e filhos do coração."

 

 

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