Estar Atento

23/05/2015 17:30

segue a título de reflexão necessária (não interpretar como indiretas), para que estejamos atentos. pois existe sim a possibilidade de estarmos inseridos na questão e, não nos darmos conta de que podemos estar sendo instrumentos em processo de fascinação (necessário ler sobre fascinação). Muita cautela quando nos sentirmos melhores do que os outros, ou que o nosso entendimento é o ideal, ou que Kardec e o Evangelho estejam ultrapassados. Sinal de alerta, até porque o lobo pode estar no redil de nossos pensamentos.
a Recomendação do Codificador (que não está ultrapassado) no 2º Parágrafo - em muitas situações é roteiro seguro, e também o exercício de paciência, pois os "cargos" são transitórios, bem como o entendimento de que a transição não se dará sem o fortalecimento com exercício do Evangelho (que jamais estará ultrapassado) em nossos pensamentos para que se estruture definitivamente.

 

Abaixo item 340 de O Livro dos Médiuns » Segunda parte - Das manifestações espíritas » Capítulo XXIX - Das reuniões e das Sociedades Espíritas » Das sociedades propriamente ditas » 340

"340. Contra um outro escolho têm que lutar as Sociedades, pequenas ou grandes, e todas as reuniões, qualquer que seja a importância de que se revistam. Os ocasionadores de perturbações não se encontram somente no meio delas, mas também no mundo invisível. Assim como há Espíritos protetores das associações, das cidades e dos povos, Espíritos malfeitores se ligam aos grupos, do mesmo modo que aos indivíduos. Ligam-se, primeiramente, aos mais fracos, aos mais acessíveis, procurando fazê-los seus instrumentos e gradativamente vão envolvendo os conjuntos, por isso que tanto mais prazer maligno experimentam, quanto maior é o número dos que lhes caem sob o jugo.

Todas as vezes, pois, que, num grupo, um dos seus componentes cai na armadilha, cumpre se proclame que há no campo um inimigo, um lobo no redil, e que todos se ponham em guarda, visto ser mais que provável a multiplicação de suas tentativas. Se enérgica resistência o não levar ao desânimo, a obsessão se tornará mal contagioso, que se manifestará nos médiuns, pela perturbação da mediunidade, e nos outros pela hostilidade dos sentimentos, pela perversão do senso moral e pela turbação da harmonia. Como a caridade é o mais forte antídoto desse veneno, o sentimento da caridade é o que eles mais procuram abafar. 

Não se deve, portanto, esperar que o mal se haja tornado incurável, para remediá-lo; não se deve, sequer, esperar que os primeiros sintomas se manifestem; o de que se deve cuidar, acima de tudo, é de preveni-lo. Para isso, dois meios há eficazes, se forem bem aplicados: a prece feita do coração e o estudo atento dos menores sinais que revelam a presença de Espíritos mistificadores. 

O primeiro atrai os bons Espíritos, que só assistem zelosamente os que os secundam, mediante a confiança em Deus; o outro prova aos maus que estão lidando com pessoas bastante clarividentes e bastante sensatas, para se não deixarem ludibriar.

Se um dos membros do grupo for presa da obsessão, todos os esforços devem tender, desde os primeiros indícios, a lhe abrir os olhos, a fim de que o mal não se agrave, de modo a lhe levar a convicção de que se enganou e de lhe despertar o desejo de secundar os que procuram libertá-lo."