EVENTOS
Mensagem - Alma Querida
27/11/2019 08:10Bom dia.
Alma querida, jamais te esqueça de que tudo o que te acontece, tem uma razão de ser, nada é acaso, tudo tem uma programação preparada e aceita por nós antes mesmo de mergulharmos no corpo carnal. Esses acontecimentos aparentemente desagradáveis, na realidade são ferramentas de aferição e ao mesmo tempo impulsos evolutivos. Não desanimes, pelo contrário utilize também ferramentas ao teu dispor tais como a Oração, o Evangelho no lar, e esforça-te pelo colocar em pratica diária o que aconselhava Jesus, confiando na solicitude Divina, consciente de que tudo passa e logo ali, mais adiante a vida plena nos aguarda, em expectativa serena de que aprendamos a caminhar pelas próprias ações.
A Decadência da Ética - Vianna de Carvalho
01/11/2018 08:36Decadência da Ética
Analisando-se a situação socioespiritual do planeta na atualidade, não há como negar-se a presença da destrutiva onda de pessimismo e utilitarismo que domina as criaturas humanas em toda parte.
Apoiados no niilismo, embora os comportamentos rotulados de religiosos de alguns dos seus segmentos sociais, o cinismo das pessoas e a decadência da ética dão-nos a dimensão do desespero que avassala as mentes e os corações atormentados.
Em consequência, a violência e o despautério, a drogadição e o erotismo substituem as aspirações de enobrecimento dos seres, como mecanismos escapistas para preencher o vazio existencial e o desencanto que se apossaram do século XX, que se desenhava com perspectivas iluministas, libertadoras, ricas de anseios de felicidade e de beleza.
A amargura toma conta dos indivíduos que se sentem coisificados, enquanto a revolta arma as multidões desvairadas que se levantam contra os abusos do poder, as injustiças sociais, os desregramentos dos dominadores, a desonestidade dos legisladores que perderam o respeito moral, a liberdade e o direito de viver com o mínimo de honestidade que seja...
Pode-se afirmar que a aparente calma que ainda paira sobre algumas nações não esconde os paióis de explosivos prestes a deflagrar o estouro prenunciador das tragédias que produz.
Não se trata, porém, de uma ocorrência inesperada, quando se observam as suas raízes plantadas no fim do século XVIII, por ocasião da Revolução Francesa, quando a tirania substituiu os ideais dos filósofos da liberdade, instaurando os dias do terror.
Em desesperada tentativa de manter a ordem na França, Robespierre, chamado “ o incorruptível”, que lutara pelos ideais da fraternidade, da liberdade e da igualdade, não teve forças morais para resistir às pressões do desespero das massas e de outros pensadores mantendo a guilhotina a funcionar sem trégua, ao ponto de tornar-se ultrajante ditador e sanguinário. Vítima de um golpe dos seus adversários da Convenção, foi preso e também guilhotinado.
Nesse período difícil, a morte de Deus foi anunciada, e a revolta retirou os vestígios da Sua presença no país, inclusive mudando os nomes de ruas, boulevards e praças que os tivessem de santos ou denominações religiosas, assim como os objetivos de culto das igrejas, tentando apagar a lembrança da fé e da crença espiritual no território francês.
Logo depois, com o retorno de Deus através da Concordata de 1802, firmada por Napoleão Bonaparte com o Vaticano, permaneceram os ódios e resquícios do período de revolta e de perseguições inclementes, dando lugar a um amortecimento ético dos sentimentos.
O Iluminismo em declínio favoreceu o Positivismo em ascensão, enquanto as ideias pessimistas e destrutivas de Arthur Schopenhauer espalhavam-se por toda parte, proclamando a desnecessidade de Deus e de qualquer formulação religiosa no comportamento humano.
À medida que o materialismo tomava conta da cultura, a amargura doentia de Friedrich Nietzsche passou a comandar as mentes e os corações desesperados no ceticismo científico das Academias, que asseverava ser a alma uma sudorese cerebral que desaparecia com a morte do encéfalo. Nessa paisagem de morbidez e desencanto, o ateísmo tornou-se a diretriz comportamental dos indivíduos, que logo depois se atiraram à guerra perversa de 1869-1870, que ressurgiu entre 1914-1918 e retornou calamitosa entre 1939-1945, com as mais inacreditáveis cargas de ódio e destruição de que a História tem notícias.
Muito contribuíram para essa tragédia as ideias do super homem do referido Nietzsche e o pensamento de Heidegger, que muito influenciou o surgimento do nazismo, partido ao qual ele se filiou por algum tempo, embora rompendo depois, quando da perseguição aos professores judeus da Universidade de Freiburg, onde era reitor...
A ética do mais forte substituiu a dos direitos humanos e da dignidade, em face da aristocracia do poder totalitário e insano de alguns governantes...
Heidegger influenciou filosoficamente Jean-Paul Sartre com o seu pensamento sobre o ser, servindo de inspiração para o existencialismo e total desinteresse pelos valores ético morais que conduziram a civilização ao largo dos séculos.
Viver agora e fruir ao máximo, não poucas vezes sem qualquer respeito pelos direitos dos outros, cultivar o prazer até a exaustão, passaram a ser os comportamentos aceitos e divulgados como recurso valioso para a preservação da vida e das experiências de alegria e de bem estar.
Lamentavelmente, as religiões ortodoxas, incapazes de oferecer resistência filosófica e ética aos absurdos da nova ordem por se manterem fiéis aos programas medievais totalmente ultrapassados, foram desprezadas e consideradas responsáveis pela miserabilidade do ser humano, pelos seus desaires, pelas suas amarguras.
Carregado pelas heranças teológicas do pecado e da culpa, o ser humano rompeu com as tradições enganosas e preferiu arrostar as consequências de sua liberdade, derrapando na libertinagem.
Sucede que, toda vez quando se arrebentam as algemas da escravidão de qualquer tipo, a ânsia de liberdade é tão grande que, por desconhecimento dos seus limites, aquele que a aspira tomba nos resvaladouros da irresponsabilidade, da agressividade aos direitos alheios, do abuso desrespeitoso...
Assim ocorrendo, desaparece a ética da conduta para apresentar-se o direito de exceções colocando-se o indivíduo acima da lei, da ordem e de qualquer restrição.
Os avanços da Ciência, demitizando algumas das informações e dogmas religiosos, os milgres de Jesus, que passaram a ser observados do ponto de vista das doutrinas psicológicas e parapsicológicas, reduziram a cultura ao materialismo, desde 1859, quando Charles Darwin, através do Evolucionismo, aplicou o golpe de misericórdia no mitológico Criacionismo bíblico, servindo de suporte para a vitalização do ateísmo...
A contribuição da Tecnologia, alargando e aproximando os espaços e as distâncias, facultando a demonstração dos postulados científicos através das experiências dos fatos, foi fundamental para a indiferença humana pelos códigos de dignidade e de valorização da própria vida.
O século XX, portanto, herdeiro da revolução filosófico científica do passado, rapidamente aceitou o novo comportamento que se consolidou durante a revolução hippieísta dos anos 60, quando se deram as grandes mudanças de conduta, e as tradições nobres como a família, o casamento, a dignidade, a ordem passaram a ser instituições ultrapassadas.
Irrompendo em avalancha avassaladora, tomou conta da juventude, que se sentia castrada pela intolerância e pelo poder dominador, passando a constituir um novo mundo, um modo diferente de vida...
O aborto, a eutanásia, o suicídio, a agressividade, passaram a ser éticos na linguagem nova, que iria culminar nos homens e mulheres bombas, nos atentados terroristas, no crime organizado, na violência urbana, no alcoolismo exacerbado, no tabagismo, na drogadição e no sexo destituído de qualquer sentido moral e afetivo.
Dando-se largas aos instintos primários, o nadaísmo, estimulando o erotismo, coisificou os seres humanos, que passaram a vender-se no mercado da luxúria sem qualquer pudor, sob o disfarce de experiências artísticas, desde que economicamente rentáveis.
Nesse comércio hediondo, em que pouquíssimos logram alcançar os patamares elevados, multidões de jovens inexperientes são devoradas pelas máfias que o administram, passando os tratores da indiferença sobre os corpos e as almas mutiladas daqueles que ficaram vencidos durante as tentativas iniciais.
Inevitavelmente, houve uma total decadência ética da cultura e da civilização, que passaram a adotar os novos deuses do prazer e do engodo, da utopia e da mentira, embora vivendo-se o vazio existencial que leva à depressão e ao suicídio.
Nada obstante, nesse ínterim, surgiu o Espiritismo em 1857, revitalizando a ética moral, baseada nas lições insuperáveis de Jesus, que foram corrompidas pelas ambições e conchavos humanos através dos séculos, desde o dia em que se uniram ao Império Romano, passando de perseguidas a perseguidoras.
Com a revelação dos imortais, a vida passou a ter sentido profundo e significado psicológico indiscutível como decorrência da proposta filosófica erguida pelos pilotis dos fatos demonstrativos da imortalidade da alma, da vida futura, da justiça divina e da Lei de Causa e Efeito, responsável por todos os fenômenos humanos.
A partir de então, embora lentamente, vem sendo restaurada a proposta do amor como sendo a fonte inexaurível para a felicidade, em razão dos seus conteúdos otimistas e realistas, que dignificam a espécie humana, proporcionando-lhe os necessários estímulos para desenvolver-se e atingir as culminâncias da iluminação pessoal.
A falência do novo comportamento niilista encontra-se em toda parte, porque a sua doutrina enganou os seus adoradores, conduzindo-os às aflições superlativas e às angústias dantes jamais vivenciadas.
Aturdidas, essas multidões decepcionadas e sem rumo buscam, mesmo sem o saber, retornar às origens do bem e da alegria, ao encontro da pureza de sentimentos e de convivência nobre, sentindo falta da fraternidade que deve sempre viger entre os seres humanos, sequiosos de paz e de esperança.
Ninguém pode viver em equilíbrio sem a bênção confortadora da esperança que abre perspectivas formosas para o futuro.
O Espiritismo, portanto, possuindo os paradigmas que foram deixados para trás pelo anarquismo e ceticismo, apresenta-os como propostas que levam à ética do dever e da harmonia, propiciando ventura.
A crença em Deus, a crença na imortalidade da alma, a crença na comunicabilidade dos Espíritos, a crença na reencarnação, a crença na pluralidade dos mundos habitados e as propostas ético morais de O Evangelho segundo o Espiritismo, que proporciona uma releitura das lições insuperáveis de Jesus, conforme as conhecemos em as narrativas dos evangelistas, são as novas diretrizes para a construção do ser humano feliz e da sociedade ditosa que todos aspiram.
Não há alternativa, exceto a coragem para superar a crise moral que domina praticamente toda a sociedade contemporânea, reflexionando e vivendo a vigorosa ética espírita, que resume as mais grandiosas formulações da ancestral diante das novas necessidades que tomam conta da sociedade.
Revigorada, a ética lentamente ressurge e passará a comandar os destinos humanos na direção da paz e da alegria de viver mediante o correto culto dos deveres.
Vianna de Carvalho
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, em Boca Raton, Flórida, EUA, na manhã de 24 de junho de 2009, publicada em “Reformador” de setembro de 2009).
Seminário - O Diálogo na Reunião Mediúnica
27/04/2018 18:46Seminários 2018 - Perturbações Espirituais
14/02/2018 08:02Gravidez e Mediunidade
22/06/2015 09:51Necessidade de Análise
25/05/2015 09:42Os Espíritas precisam meditar sinceramente sobre:
1. “Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares. (...) Essa verificação universal constitui uma garantia para a unidade futura do Espiritismo e anulará todas as teorias contraditórias. Aí é que, no porvir, se encontrará o critério da verdade.” - Allan Kardec (ESE Introdução: Autoridade da Doutrina Espírita)
2. “É preferível rejeitar nove verdades, que aceitar uma só mentira", Erasto, contida em "O Livro dos Médiuns".
3. “Se algum dia eu disser alguma coisa que contraria os conceitos de Jesus e Kardec, fique com eles e esquece-me.” Emmanuel.
Estar Atento
23/05/2015 17:30segue a título de reflexão necessária (não interpretar como indiretas), para que estejamos atentos. pois existe sim a possibilidade de estarmos inseridos na questão e, não nos darmos conta de que podemos estar sendo instrumentos em processo de fascinação (necessário ler sobre fascinação). Muita cautela quando nos sentirmos melhores do que os outros, ou que o nosso entendimento é o ideal, ou que Kardec e o Evangelho estejam ultrapassados. Sinal de alerta, até porque o lobo pode estar no redil de nossos pensamentos.
a Recomendação do Codificador (que não está ultrapassado) no 2º Parágrafo - em muitas situações é roteiro seguro, e também o exercício de paciência, pois os "cargos" são transitórios, bem como o entendimento de que a transição não se dará sem o fortalecimento com exercício do Evangelho (que jamais estará ultrapassado) em nossos pensamentos para que se estruture definitivamente.
Abaixo item 340 de O Livro dos Médiuns » Segunda parte - Das manifestações espíritas » Capítulo XXIX - Das reuniões e das Sociedades Espíritas » Das sociedades propriamente ditas » 340
"340. Contra um outro escolho têm que lutar as Sociedades, pequenas ou grandes, e todas as reuniões, qualquer que seja a importância de que se revistam. Os ocasionadores de perturbações não se encontram somente no meio delas, mas também no mundo invisível. Assim como há Espíritos protetores das associações, das cidades e dos povos, Espíritos malfeitores se ligam aos grupos, do mesmo modo que aos indivíduos. Ligam-se, primeiramente, aos mais fracos, aos mais acessíveis, procurando fazê-los seus instrumentos e gradativamente vão envolvendo os conjuntos, por isso que tanto mais prazer maligno experimentam, quanto maior é o número dos que lhes caem sob o jugo.
Todas as vezes, pois, que, num grupo, um dos seus componentes cai na armadilha, cumpre se proclame que há no campo um inimigo, um lobo no redil, e que todos se ponham em guarda, visto ser mais que provável a multiplicação de suas tentativas. Se enérgica resistência o não levar ao desânimo, a obsessão se tornará mal contagioso, que se manifestará nos médiuns, pela perturbação da mediunidade, e nos outros pela hostilidade dos sentimentos, pela perversão do senso moral e pela turbação da harmonia. Como a caridade é o mais forte antídoto desse veneno, o sentimento da caridade é o que eles mais procuram abafar.
Não se deve, portanto, esperar que o mal se haja tornado incurável, para remediá-lo; não se deve, sequer, esperar que os primeiros sintomas se manifestem; o de que se deve cuidar, acima de tudo, é de preveni-lo. Para isso, dois meios há eficazes, se forem bem aplicados: a prece feita do coração e o estudo atento dos menores sinais que revelam a presença de Espíritos mistificadores.
O primeiro atrai os bons Espíritos, que só assistem zelosamente os que os secundam, mediante a confiança em Deus; o outro prova aos maus que estão lidando com pessoas bastante clarividentes e bastante sensatas, para se não deixarem ludibriar.
Se um dos membros do grupo for presa da obsessão, todos os esforços devem tender, desde os primeiros indícios, a lhe abrir os olhos, a fim de que o mal não se agrave, de modo a lhe levar a convicção de que se enganou e de lhe despertar o desejo de secundar os que procuram libertá-lo."
Campeonato da Insensatez
14/02/2018 18:54Campeonato da Insensatez
Era a resposta dos Céus às rogativas dos sofrimentos que se espalhavam pela Terra. Conforme Jesus houvera prometido, tratava-se de O Consolador, que chegava para atender às múltiplas necessidades humanas.
Sintetizando o idealismo filosófico com as conquistas da experimentação científica moderna, ao tempo em que a ética do Evangelho se fazia restaurada, essa incomparável Doutrina propunha-se a oferecer os instrumentos hábeis para a aquisição da felicidade.
O obscurantismo ancestral cedia lugar a novas conquistas libertadoras, enquanto Espíritos de escol encarregavam-se de promover o progresso material, social e intelectual no Orbe, sacrificando-se fiéis aos anseios de iluminação.
Os objetivos da liberdade alcançada desde os dias sangrentos de 1789, com a queda da Bastilha e os movimentos que a seguiram, facultavam o florescimento da verdadeira fraternidade entre todos, igualando-os em relação aos direitos e aos deveres que lhes diziam respeito, pelo menos teoricamente.
Respiravam-se novos ares sem os tóxicos dos preconceitos e da intolerância religiosa, que cedia ante o vigor das conquistas incomparáveis da evolução que diariamente chegavam às massas sofridas...
A arrogância de Napoleão III, em França, refletindo a dominação clerical, que teimava em prosseguir soberana, graças aos vínculos com Roma, que apoiava governos usurpadores e perversos na Europa, assinalava o declínio do Velho Mundo de ostentação e privilégios, a fim de que os vexilários do amor e da paz abrissem clareiras na imensa noite amedrontadora.
Os Espíritos, considerados mortos, romperam o apavorante silêncio a que foram relegados e proclamaram os lídimos ensinos do Cristo como fundamentais à vida, bem como a própria imortalidade, restaurando a pulcritude do Evangelho que houvera sido gravemente adulterado, desse modo despertando as consciências para a vivência da concórdia, do bem e da caridade...
Os paradigmas científicos do Espiritismo revestiam-se do vigor indispensável ao enfrentamento com o materialismo de Frederico Engels e de Schopenhauer, de Marx e de Nietzsche, revitalizando a ética centrada na Boa Nova, conforme Jesus e Seus primeiros discípulos a haviam vivido.
Era um renascimento da Palavra e um reencontro com a Verdade, que houvera perdido o brilho, empanada pelos dogmas ultramontanos e a Teologia partidarista, elaborada apenas para atender aos interesses mesquinhos e subservientes aos poderosos que, às vezes, eram também submetidos ao talante do seu atrevimento.
Permitindo-se investigar até a exaustão, os imortais confabularam com as criaturas terrestres, oferecendo-lhes explicações seguras sobre a vida, seus objetivos, os problemas do sofrimento, do destino, do ser humano...
Nunca, até então, uma Doutrina abrangeria tantos temas e questões porque, afinal, não procedia de uma pessoa, mas de uma equipe de pensadores como João Evangelista, Paulo, o Apóstolo, Santo Agostinho, Descartes, Lacordaire, Cura d'Ars, São Luís de França, Joana d'Arc, Henri Heine, Fénelon, para citar apenas alguns poucos, todos sob a inspiração de Jesus Cristo...
Essa trilogia sintetizada num bloco monolítico - Ciência, Filosofia e Religião - deveria enfrentar o futuro, acompanhando o progresso, aceitando todas as suas conquistas, mas interpretando-as com discernimento apurado, porque estuda as causas, enquanto as ciências estudam os seus efeitos.
Um século e meio quase transcorrido, após o surgimento de O Livro dos Espíritos, em Paris, a 18 de abril de 1857, a Doutrina resistiu a todas as investidas da cultura científica, tecnológica, filosófica, permanecendo vigorosa e insuperável como no instante da sua consolidação.
O Movimento Espírita espraiou-se por diversas nações terrestres, apresentou escritores, médiuns, oradores e conferencistas, pedagogos, psicólogos, médicos e advogados, juízes e desembargadores, entre muitos outros profissionais, todos incorruptíveis, que deixaram um legado honorável, mas que, infelizmente, em alguns de seus bolsões, não está sendo dignamente preservado.
Os atavismos ancestrais, em diversos espíritas, que se elegeram ou foram eleitos líderes por si mesmos, no entanto, não têm suportado o peso da responsabilidade pela execução do trabalho que lhes diz respeito, e, preocupados injustamente com o labor organizacional, vêm-se desviando dos conteúdos insofismáveis da Doutrina, qual fizeram ontem em relação à Mensagem cristã, que transformaram em romanismo...
Às preocupações em torno da caridade fraternal em referência aos infelizes em todo porte, entregam-se à conquista de patrimônio material e de projeção social, vinculando-se a políticos de realce, nem sempre portadores de conduta louvável, para partilharem das migalhas do mundo em detrimento das alegrias do reino dos céus.
Substituem a simplicidade e a espontaneidade dos fenômenos mediúnicos por constrições e diretrizes escolares que culminam, lamentavelmente, com a diplomação de médiuns e de doutrinadores, que também alcançam os patamares teológicos de autofascinação.
Exigências descabidas e vaidosas agridem a simplicidade que deve viger nas Sociedades espíritas, antes desvestidas de atavios ditos tecnológicos e atuais, que eram vivenciados pela tolerância e bondade entre os seus membros.
Ao estudo sério dos postulados doutrinários, sucede-se a chocarrice e o divertimento em relação ao público que busca as reuniões, em atitudes mais compatíveis com os espetáculos burlescos do que com a gravidade de que o Espiritismo se reveste.
O excesso de discussões em torno de questões secundárias toma o tempo para análise e reflexão em relação aos momentosos desafios sociais e humanos aos quais o Espiritismo tem muito a oferecer.
A presunção e a soberba elegem delineamentos e condutas que recordam aqueles formulados pelos antigos sacerdotes, e que ora pretendem se encarreguem de definir os rumos que devem ser tomados pelo Movimento, após reuniões tumultuadas com resíduos de mágoas e animosidades mal disfarçadas.
Ouvem-se as mensagens dos Benfeitores espirituais, comovendo-se com as suas dissertações, e logo abandonando-as dominados pela alucinação da frivolidade.
Apegam-se ao poder, como se fossem insubstituíveis, esquecidos de que as enfermidades e a desencarnação os desalojam das funções que pretendem preservar a qualquer preço.
O tecnicismo complicado vem transformando as Instituições em Empresas dirigidas por executivos brilhantes, mas sem qualquer vínculo com os postulados doutrinários...
Divisões que se vão multiplicando por setores, por especializações, ameaçam a unidade do corpo doutrinário, olvidando-se daqueles que não possuem títulos terrestres, mas que são pobres de espírito, simples e puros de coração, em elitismo injustificável.
Escasseiam o amor, a compaixão e a caridade...
Críticas sórdidas, perseguições públicas, malquerenças grassam, onde deveriam vicejar o perdão, o bem-querer, a compreensão fraternal, a caridade sem jaça.
Não se dispõe de tempo, consumido pelo vazio exterior, para a assistência aos sofredores e necessitados que aportam às casas espíritas, relegados a segundo plano, nem para a convivência com os pobres e desconhecedores da Doutrina, que são encaminhados a cursos, quando necessitam de uma palavra de conforto moral urgente...
Os corações enregelam-se e a fraternidade desaparece.
O Cristianismo resistiu bravamente a trezentos anos enquanto perseguido e odiado, até o movimento em que o imperador Constantino o vilipendiou, no dia 13 de junho de 313, mediante o Edito de Milão, que o tornou tolerado em todo o Império romano, descambando posteriormente para religião do Estado, em olvido total às lições de Jesus Cristo, passando, depois, de perseguido a perseguidor...
O Espiritismo ainda não completou o seu sesquicentenário de surgimento na Terra e as mesmas nuvens borrascosas ameaçam-no de extermínio, por invigilância de alguns dos seus profitentes...
É hora de estancar-se o passo na correria desenfreada em busca das ilusões, a fim de fazer-se uma análise mais profunda em torno da Doutrina Espírita e dos seus objetivos, saindo-se das brilhantes teorias para a prática, a vivência dos ensinamentos libertadores.
Não é momento para escamotear-se a realidade, em face do anseio para conseguir-se, embora rapidamente, o brilho momentâneo dos holofotes, como se blasona com certa mofa, em relação aos que disputam as glórias terrestres.
Menos competição e mais cooperação, deve ser a preocupação de todos espíritas sinceros, a fim de transferir a Doutrina para as futuras gerações, conforme a receberam do Codificador e dos seus iluminados trabalhadores das primeiras horas.
Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora, conforme proclamou o Espírito protetor Constantino, em O Evangelho segundo o Espiritismo. (*)
Não vos esqueçais!
Estais comprometidos, desde antes da reencarnação, com o Espiritismo que agora conheceis e vos fascina a mente e o coração.
Tende cuidado!
Evitai conspurcá-lo com atitudes antagônicas aos seus ensinamentos e imposições não compatíveis com o seu corpo doutrinário.
Retornar às bases e vivê-las qual o fizeram Allan Kardec e todos aqueles que o seguiram desde o primeiro momento é dever de todo espírita que travou contato com a Terceira Revelação judaico-cristã porque o tempo urge e a hora é esta, sem lugar para o campeonato da insensatez.
*Vianna de Carvalho e outros Espíritos-espíritas *
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica da noite de 17 de julho de 2006, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, BA, Brasil).
(*) Capítulo XX - "Os trabalhadores da última hora", item 2. Nota do Autor espiritual.
Campanha Permamente "Esqueça Um Livro Espírita"
25/01/2014 15:12Como Fazer: Disponha-se a adquirir, conforme suas possibilidades, semanal, quinzenal ou mensalmente; um livro das obras básicas do Espiritismo, no sentido de proporcionar ao leitor uma compreensão mais abrangente do Que é o Espiritismo e, simplesmente esqueça-o: esqueça-o no elevador, na escada do prédio no banco da praça, do ônibus, do trem ou até mesmo no chão.
Voce estará difundindo o Espiritismo e esclarecendo Consciências!
Seminário Padrões de Qualidade na Prática Mediúnica
23/10/2013 11:46SEM PQPM (Seminário Padrões de Qualidade na Prática Mediúnica), vem analisar as Reuniões Mediúnicas sobre o aspecto de constantemente procurar-se Qualidade na mesma, analisado sobre todos os angulos em que se constitui a Reunião Mediúnica.
MEDIUNIDADE: PROJETO REENCARNATÓRIO VISANDO TRANSIÇÃO PLANETÁRIA!
(Artigo ínsito na Revista Reencarnação nr 441 - junho 2011)
A mediunidade é uma grande alento sob qualquer angulo em que for apreciada, porque nos proporciona, além do resgate de faltas do pretérito, a oportunidade impar de ao tempo em que nos reformulamos moralmente, colaborarmos em uníssono no processo de Regeneração da Humanidade.
Pela ocasião em que se comemora 150 anos de Publicação (15 de Janeiro de 1861), lemos com satisfação, nos periódicos, jornais, revistas, bem como: blogs, espaços da Internet e outros meios de comunicação; artigos na sua grande maioria, evocando o item 159 de "O Livro dos Médiuns"
Fazendo uma análise da frase de Kardec;
"Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva..." (1), chamamos a atenção dos leitores para as palavras "organização mais ou menos sensitiva" (1), refletindo, em paralelo, a citação de Manoel Philomeno de Miranda, no Livro Vivência Mediúnica: "Antes de reencarnarem, na fase preparatória que experimentaram no Mundo Espiritual, tiveram o perispírito e o corpo físico planejados pelos técnicos em reencarnação no sentido de lhes ajustarem as estruturas, para que, no momento próprio, eclodissem ou se ampliassem as percepções extra físicas, iniciando-se a tarefa de intercâmbio espiritual. Foram adestrados para o trabalho que ora desempenham, (...)".
Infere-se que os médiuns, - indivíduos mais vibráteis, com uma maior facilidade de desligamento, sensibilidade e capacidade de sintonizar com as vibrações mais sutis do mundo espiritual, tem todo um preparo, em razão da solicitude de Deus para conosco, sendo aquela constituição (organização mais ou menos sensitiva) de que Kardec se refere, o corpo físico e o Perispírito, elaborados em razão das tarefas que irão desempenhar no mundo físico. Desta forma é intrinsecamente necessário que estejam conscientes de que a faculdade lhes é conferida para crescerem moralmente e se colocarem a serviço dos espíritos, tornando-se interpretes, concorrendo para o grande trabalho da transição planetária. Tarefa honrosa em esclarecimento de Bezerra de Menezes;
(...) Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmãos em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizados, as suas aflições contornadas, (...) (3)
Todo esse planejamento exigirá o concurso de muitos espíritos, os quais participarão, direta ou indiretamente, das relações do reencarnante. Embora planejadas, poderá haver alterações, a depender do livre arbítrio. A Reencarnação passa então a ter um objetivo. Cada ação corresponde a implicações, agravadas pelo fato de o indivíduo possuir conhecimentos em ampla escala.
Há também delineado, métodos educativos coletivos, os quais visam alcançar grupos de espíritos necessitados de um mesmo aprendizado. Allan Kardec há 143 anos, por ocasião da publicação de "a Gênese", já nos alertava, juntamente com mensagens atuais de acordo com a "universalidade do ensino dos espíritos" preconizada pelo mesmo, sobre os abalos sísmicos, a alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais, nas mensagens a seguir:
a. "Isto posto, diremos que o nosso globo, como tudo o que existe, esta submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam. Ambos esses progressos se realizam paralelamente, porquanto o melhoramento da habitação guarda relação com o do habitante. Fisicamente, o globo terráqueo há experimentado transformações que a Ciência tem comprovado e que o tornaram sucessivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados." (4)
b. (...) Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito, quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então, conforme as proporções que assuma, numa geração, pode modificar profundamente as idéias de um povo ou de uma raça. É o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que dizimam as populações. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, não atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, por conseguinte, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados. É de notar-se que em todas as épocas da História, às grandes crises sociais se seguiu uma era de progresso. (5)
c. (...) ameaçando a estabilidade da civilização: política, econômica, social e, sobretudo, moral, caracterizando estes como os dias das antigas Sodoma e Gomorra das anotações bíblicas... Poder-se-ia acreditar que o caos seria a conclusão final inevitável, entretanto, a barca terrestre que singra os horizontes imensos do cosmo não se encontra à matroca. Jesus está no leme e os seus arquitetos divinos comandam os movimentos que lhe produzem alteração da massa geológica, enquanto se operam as transformações morais. Iniciada a era nova, surge, neste mesmo século XXI, o período prenunciador da paz, da fé religiosa, da arte e da beleza, do bem e do dever. (6)
A par do aumento crescente da população mundial, o U.S. Census Bureal (órgão responsável internacionalmente pela demografia mundial) (7) em pesquisa realizada no dia 19 de Maio de 2011 - nos traz o dado de que, encarnados seríamos: 6,919,475,812, ainda nos informando que ao dia aumenta a população (já considerada a diferença taxa de natalidade versus taxa mortalidade): 220.000 - por Hora: 9.160. Também fazendo parte deste processo solicito de Deus em relação ao planeta, Manoel Philomeno de Miranda nos esclarece, sem deixar porém de alertar sobre nossa responsabilidade, pois que esperam nossa contribuição tanto espiritual quanto moral;
"Esse aluvião de recomeçantes violentos na roupagem física, dando prosseguimento às condutas que horrorizam uns e atraem outros, não são frutos do acaso, mas de bem cuidadosa programação superior, a fim de facultar-lhes o ensejo que a todos a Misericórdia Divina concede em favor de cada qual. A sociedade espiritual encarregada de apressar o progresso da Terra utiliza-se de delicados e complexos equipamentos para a seleção dos espíritos que devem reencarnar-se, reunindo-os em grupos volumosos, todos portadores dos mesmos transtornos emocionais e necessidades de transformação moral. (...) "Esses irmãos da retaguarda evolutiva, que esperam nossa contribuição Espiritual e moral, através dos exemplos, dos ensinamentos e da compaixão que a caridade irradia na sua direção, à medida que vivenciam a forma orgânica, diminui-lhes a densidade das energias deploráveis que os envenenam. ". (8)
Que reecarnamos para contribuir a favor da nova era, com um programa bem delineado, previamente estabelecido, nos diz Bezerra de Menezes, não acontecem ao acaso; comprometendo-nos com a tarefa, firmando com Jesus o compromisso de servi-lo com abnegação, mesmo no sacrifício:
a. "Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. (...) (9)
b. "Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era. As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas. Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares. (3)
c. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus... Não é a primeira vez que vos comprometestes enganando, enganando-vos. (...) Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento. (3)
d. "firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus, antes de mergulhardes na indumentária carnal, de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício." (9)
Necessário se faz aos médiuns, a par de todo esse cabedal de conhecimentos que o Espiritismo lhe proporciona, realizarem o esforço ingente, porém perseverante, no que tange a sua reforma íntima, ao tempo em que se conscientizam que não se encontram no corpo físico para satisfação de suas necessidades, " (...) Este dom de Deus não é concedido ao médium para seu deleite e, ainda menos, para satisfação de suas ambições, mas para o fim da sua melhora espiritual e para dar a conhecer aos homens a verdade." (10), porém de adrede programação, com o objetivo de colaborar no processo de transformação do planeta, posicionando-se:
* em suas atitudes - o exemplo vivo da regeneração;
* em suas palavras - o encaminhamento doce para a modificação daquele que o ouve;
* em sua tarefa - proporcionar o roteiro, caminho, farol, o norte de todos quantos, no corpo físico ou fora dele, poderão finalmente afirmar "já não sou eu que vivo, é o Cristo que vive em mim" (11);
* em seus pensamentos - a emissão consciente e sincera do bem, construindo a própria e coletiva atmosfera psíquica, para que a nível vibracional em uníssono mundo corporal e mundo espiritual, a uma só emissão. Declararmos: Jesus sê conosco! Teu reino já faz parte de nosso mundo!
"que demonstremos a grandeza do amor em Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem e se debatam, mas que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto. (09)
"Jesus está no leme" (6)
Bibliografia.
(1) Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns, Cap. XIV, item 159
(2) Projeto Manoel Philomeno de Miranda - Vivência Mediúnica, Cap. III
(3) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Bezerra de Menezes - A nova era (13.11.2010 -Los Angeles)
(4) Kardec, Allan - A Gênese - Cap. XVIII, A geração nova, item 2
(5) Kardec, Allan - A Gênese - Cap. XVIII, A geração nova, item 33
(6) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Bezerra de Menezes - Novas responsabilidades (09.05.2010 Varsóvia - Polônia)
(7) https://www.census.gov
(8) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda - Reencontro com a vida, Cap. 20
(9) Franco, Divaldo Pereira, Pelo Espírito Bezerra de Menezes - Transição da Terra (18.04.2010-Brasília)
(10) Kardec, Allan - O Livro dos Médiuns, Cap. XVII, item 220
(11) Paulo - (Gálatas 2,20)
NOVO PERÍODO - Assista ao vídeo (youtube) -
Depois do texto assista ao vídeo
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco no encerramento das comemorações do centenário de nascimento de Chico Xavier realizadas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília - DF, na tarde de 18 de abril de 2010). Ínsita no reformador julho de 2010.
"Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.
Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras; mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exortam a existência do corpo ou fora dele. Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martírio nosso, seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis. Que sejamos nós aqueles Espíritos Espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.
Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas o Amor, e a nossa vida um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos Espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.
Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra, muita paz filhas e filhos do coração."
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